Recentemente participei da imersão Revolução Amorosa, da minha querida amiga e também coach Lisiane Szeckir, e trago esse tema hoje como um convite para reflexão: temos o poder, sim, PODER, de escolher como vamos alcançar nossos sonhos e objetivos e como vamos realizar as mudanças que desejamos. Você já deve ter ouvindo a frase: “se aprende pelo amor ou pela dor” e ela me remete muito à experiência que vivi a partir desta vivência.
Por uma questão de sigilo – e para não estragar a surpresa e o impacto de quem eventualmente participar do R.A. – vou dividir com vocês os meus insights pessoais, como um depoimento. As vivências são muito pessoais, embasadas e respeitam o momento e limites de cada um, sem excessos, sem exageros, sem pressão, ou seja, cheias de amor.
Junto com esse amor, muita escuta, acolhimento, reflexão, meditação e perguntas poderosas. Perceber que existem pessoas que se dedicam a valorizar e disseminar o amor próprio me encantou e me cativou. Antes de falarmos em amor ao próximo, precisamos, na minha opinião, investir no nosso amor-próprio, aquele genuíno, puro, que guia as nossas escolhas, define nossas premissas e dita os nossos limites.
Se eu escolho aprender, crescer, me desenvolver pelo amor – e não pela dor – eu escolho ser resiliente, ouvir com atenção, buscar estar presente sempre que possível, aceitar meus limites e imperfeições e saber que sim, ESTÁ TUDO BEM! Tudo bem de verdade – não só da boca para fora. Tudo bem por eu me aceitar, por saber que se cometi um erro, aprendi e cresci. Por saber que sou responsável pelas minhas escolhas e as minhas decisões têm consequências e resultados muitas vezes diferentes do que planejei – e que isso também gera crescimento e aprendizado.
Algumas mães vivem isso na prática com seus filhos: desejam educá-los de uma forma diferente da experiência que tiveram quando crianças. Isso quer dizer que não cometerão erros? De forma alguma! Isso significa que os erros serão diferentes e essa experiência poderá trazer aprendizados, aceitação e algumas vezes, PAZ por entenderem os motivos que levaram seus pais a agirem de uma determinada maneira, até então incompreendida.
Se as decisões, escolhas, mudanças são baseadas em amor, elas são acompanhadas de outros sentimentos fortes e puros, proporcionando consistência nas mudanças e coerência entre o discurso e a prática. O final do ano está quase aí e, ao invés de acelerar para dar conta de todas as metas não atingidas, que tal olhar para o caminho que já foi percorrido COM AMOR e incluir esse sentimento na revisão das metas para ver se ainda fazem sentido?
Patrícia Wallau é coach e mentora, certificada pelo Instithuto dy Crescere Personas (ICP)
e certificação (em andamento) pelo Institute of Leadership & Manegement de Londres,
Consultora de Atendimento credenciada pelo SEBRAE Nacional e Palestrante.
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