#maternidade | 5 perguntas para: Luiza Lacerda Calazans, empresária, sócia da Le Partage Petit Brechó

Os bebês crescem rápido demais e aquelas roupinhas lindas logo ficam pequenas. Qual mãe nunca passou por isso, não é mesmo? Para incentivar o consumo consciente, Luiza Lacerda Calazans inaugurou junto à sócia Paula Marsiglia o Le Partage | Petit Brechó, o 1° Brechó Premium do Brasil, em Porto Alegre, em setembro de 2018. O desejo de empreender na área materna surgiu após dois anos de total dedicação ao primeiro filho, Arthur, hoje com 2 anos e oito meses. Enquanto o mês de maio não chega, com a estreia do e-commerce da marca, o tempo livre no meio da correria é usado para curtir muito a família.

A seguir, confira o papo do Mommys and Babys com Luiza, a 11ª entrevista da série “5 perguntas” sobre maternidade.

1) Quem era você antes da maternidade?

Antes da maternidade eu era mais individualista. Talvez por ter sido filha única, eu sempre fiz as coisas na hora e do jeito que eu quis, sempre pensando em mim em primeiro lugar. Depois de me tornar mãe e ver que um “novo serzinho” dependia totalmente de mim, tudo isso veio à tona pra me mostrar que o que mais me tornaria uma mulher realizada seria me doar e ver o meu filho feliz, recebendo valores, estímulos e amor diários. A felicidade dele é a minha felicidade! O meu maior sonho sempre foi ser mãe e sem dúvida foi onde encontrei o verdadeiro sentido de ser feliz!

2) Qual a sua maior alegria e o seu maior desafio no atual momento de vida?

A minha maior alegria é ver o meu filho crescendo e se desenvolvendo com saúde e muito feliz, levando alegria por onde passa e recebendo todo o amor do mundo. E o meu maior desafio está sendo conciliar a vida de empresária com a de mãe. Me dediquei exclusivamente à maternidade até o Arthur completar 2 anos. Foi sem dúvida a melhor fase da minha vida, poder estar pertinho dele, acompanhando cada etapa do desenvolvimento. Mas sempre aprendi que a vida é feita de equilíbrio, e eu precisava me realizar profissionalmente. Então acredito que mesmo sendo um desafio, hoje consigo ter uma qualidade de tempo com meu filho tão boa quanto antes de trabalhar, e ao mesmo tempo estar mais feliz e realizada.

3) Como ficou a relação com a SUA mãe depois que você teve filhos?

A minha mãe sempre foi a minha melhor amiga, nossa relação sempre foi maravilhosa e com a chegada do Arthur se tornou ainda mais. Me espelho em ser uma mãe tão boa para o Arthur quanto ela foi pra mim, passando sempre segurança e tranquilidade, amor e carinho. Lembro quando recebi um texto incrível logo depois que o Arthur nasceu falando sobre “A mãe da mãe” (autora Marcela Feriani). Parecia que todo ele tinha sido escrito para a minha mãe, mas essa parte foi a que mais me emocionou: “A mãe da mãe ajuda a filha a voar. Cuida de tudo o que está às mãos para que ela se reconstrua, descubra sua nova identidade. Ela agora é mãe, mas será sempre filha.” Minha mãe manda mensagem todos os dias de manhã perguntando se está tudo bem e se o Arthur dormiu bem. Nunca duvidei de que seria uma avó maravilhosa, e ele é apaixonado pela Vovó Dedê!

4) Com que frequência você quebra seu ideal perfeito de maternidade?

Inúmeras vezes! Acho que todos os dias, inclusive! Depois que me tornei mãe aprendi a não julgar, pois cada mãe sabe o jeito melhor de educar o seu filho. Sempre dizia quando via uma criança num restaurante vidrada num jogo de tablet que o meu filho jamais teria, e hoje muitas vezes acabo apelando para conseguir terminar uma refeição. O que realmente importa é que estou dando o meu melhor sempre, mesmo muitas vezes quebrando o meu modelo perfeito de ser mãe.

5) O que você gostava de fazer quando era criança que tenta repetir com seus filhos?

Sempre fui muito apegada aos meus pais, adorava brincar com a minha mãe, dormir no colo do meu pai ouvindo música, passear bastante nos finais de semana com eles. Gosto de fazer o Arthur dormir todas as noites, valorizo o tempo que estamos brincando e curto muito os finais de semana em família. Procuro estar sempre presente curtindo cada momento com o Arthur, pois acredito que são essas lembranças que ficam eternizadas na nossa memória e no nosso coração.

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